Vivo ou existo?
Dúvida insana.
Aqui, meu papel é fato
Atuação mundana.
Estou perdido em mim
meus desejos afloram,
Somem.
Minha alma fala,
Reconhece-se no real.
Analista deste mundo possível.
Neste teatro da objetividade
Da modéstia, da verdade ou da mentira.
Às claras, vejo minha hora de atuar:
Serei coadjuvante?
Deslizes cometi
Percebi depois.
Mudar já não pude.
Caíram as cortinas.
Voltaram os momentos ( atos)
Triste análise da vida.
Agora, protagonista, eu?
Aparências minhas
Foram vistas!
Revistas de meu conformismo
No palco, enlouqueci
Derrapante dos sonhos.
Agora e sempre
Revelar-me, quis.
Traduzir meu mundo.
Tentei!
Perdi-me preso à falsa imagem do roteiro meu.
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