segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ano novo, novo nem sempre!




RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegrama?).

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

domingo, 28 de novembro de 2010

Como num filme sem um fim!



A banda que estou curtindo, conhecendo, amando... Pública! Esta música é linda, expressa momentos meus, revela meu tempo, nossos tempos de descobertas, nossa vez de aprender sempre, apesar das decepções, apesar das pessoas, apesar do sim ter virado um não!


Como Num Filme Sem Um Fim

Se o encanto se quebrou
Se esqueceste o que é amor
Se de um verso fez canção
Contemplando a solidão
Se almeja o que não tem
Se despreza o que possui
Se entre as pedras e os espinhos
Um caminho ainda conduz

Quem sabe alguém
Merece mais o teu amor
Se só ficou,
Só se deixou transparecer a tua dor

Acordei sem nem dormir
Haviam pessoas no jardim
Uns brincando de viver
E uns vivendo sem sorrir
Logo a tarde anunciou
Que o futuro era azul
E o sol se recolheu
Deixando sombra onde era luz
Então alguém
Que tanto fez
Que não se esquece mais de ti
Chorou em vão e o coração
Como num filme sem um fim

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nem preciso dizer... Move on!


Can't Fight Biology -  Grey's Anatomy 7x04

Cada temporada tinha mais raiva da personagem Meredith Grey. Tinha raiva de sua inércia a tudo. Detesta a sua melosidade e frieza  ao mesmo tempo num relacionamento. Desdde meados da 6ª temporada que ela me agrada aos poucos... Não sei se por seu modo de encarar as coisas, de conhecer mais a si mesmo e não ter medo de seguir em frente e encarar a vida apesar de tudo!
Grey sempre narra os inícios de episódios, e, dessa vez, escreverei em seguida, o que ela diz ao abrir o capítulo e no desfecho:

"A Biologia determina como vivemos. Desde que nascemos, sabemos respirar e comer. Quando envelhecemos, novos instintos vêm à tona. Nos tornamos espaçosos. Aprendemos a competir. Buscamos abrigo. O mais importante de tudo? Nos reproduzimos. Ma algo biológico pode se virar contra nós, Sim, a Biologia é um saco, às vezes.
A Biologia diz que somos o que somos desde o nascimento, que o DNA é gravado em pedra. Imutável, mas o DNA não explica tudo o que somos. Somos humanos. A vida nos muda. desenvolvemos vários traços. Ficamos menos espaçosos. Paramos de competir. Aprendemos com nossos erros. Enfrentamos os piores medos. Por bem ou por mal, encontramos maneiras de superar nossa biologia. O risco, é claro, é mudarmos demais a ponto de não nos reconhecermos. Voltar pode ser difícil. Não há compasso, nem mapa. Devemos fechar os olhos, dar um passo e rezar para chegarmos lá..."


E minha Biologia briga sempre comigo!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

Grey's Anatomy: uma paixão pouco esquisita!



No episódio SUPERFREAK, o 3º da 7ª temporada não fica só evidente o quanto nossas vidas se encaixam no contexto vivido pelos médicos do Seattle Grace Hospital, mas também como eles se enquadram a nós, à realidade humana, cheia de imperfeições.

"Ninguém escolhe ser esquisito. A maioria nem percebe que é esquisita até ser tarde demais para mudar. Mas não importa o esquisito que você acabe sendo. As chances são de que ainda exista alguém para você, a não ser que tenham seguido em frente, porque quandos e trata de amor, nem os esquisitos podem esperar para sempre".

Agora posso dizer que sou um esquisito também e que erro, aprendo, ams amo todo o tempo.

Shock to the System: o 7x02 de Grey's Anatomy


Ainda na beleza das palavras vistas, ouvidas e sentidas a partir do seriado, continuo a anotar tudo, cada som de sentimento e emoção. As palavras a seguir são ditas no final do 2º epi da 7ª temporada:

"Os raios não atingem o mesmo lugar. É algo muito raro, mesmo que o choque pareça vir sem parar. Eventualmente, a dor vai embora, o choque se desgasta e você começa a se curar para se recuperar de algo imprevisto, mas algumas vezes estão a seu favor, se estiver no lugar certo e na hora certa pode fazer uma loucura e ainda ter uma chance de sobreviver!"

Óbvio que toda essa leitura tem muito mais sentido quando se assiste ao seriado. Portanto, veja, assista, acompanhe. Pode virar vício assim como ficou em mim...

O legado textual de GREY'S ANATOMY!!!



Cada vez mais não consigo explicar o quanto o seriado Grey's Anatomy fascina-me. O quanto desejo ouvir e sentir as emoções vividas pelos personagens, seus medos, suas palavras. Quantas vezes me vi alí naquele hospital, tentando viver como Izzi ou George! Quantas vezes não quis que tudo fosse real! Apenas hoje sei que não sou mais o mesmo, não pelo fato de que a todo tempo mudamos simplesmente, mas porque Grey's faz parte de tudo que sou hoje! Amadurei, sofri, aprendi e chorei  vendo essa série.
Sempre fiu fascinado pelo roteiro, como as cenas eram conduzidas, mas ainda mais pelo texto, pelo conteúdo. É impossível não ficar pensativo com o que ouvimos ao final de casada episódio. Nesta 7ª temporada decidi transcrever todo o discuros que Meredith Grey profere. Começarei com as palavras finais do episódio 7x01 - With You I’m Born Again. 

"Quando dizemos coisas como 'as pesoas não mudam', deixamos os cientista loucos. Porque a mudança é litaralmente a única constante da ciência. Energia... matéria... estão sempre mudando... transformando-se, fundindo-se, crescendo, morrendo.
O modo como as pessoas tentam não mudar é que não é natural. Como querermos que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos. Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas. O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias de que algo nessa vida é permanente. 
 A mudança é constante. Como experimentamos a mudança depende de nós. Pode parecer a morte ou uma segunda chance na vida se relaxarmos os dedos, nos desapegarmos, irmos em frente. Pode ser adrenalina pura como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance na vida. Como se a qualquer momento pudéssemos nascer de novo.
Não é incrivelmente bem escrito, as palavras certas para as cenas certas! Coisas de Grey's Anatomy.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sábias palavras dos outros....



Muitos já conhecem esse texto, não é novidade. Não é novidade também que podemos ouvi-lo na voz de Ana Carolina, em citação de uma de suas canções!

"Todo sentimento precisa de um passado pra existir. O amor não. Ele cria por encanto um passado que nos cerca. Ele nos dá a consciência de havermos vivido anos a fio com alguém que há pouco era quase um estranho. Ele supre a falta de esperança por uma espécie de mágica!


Texto de Benjamim ConstantHenri-Benjamin Constant de Rebeque' ( 1767- 1830) foi um pensador, escritor e político françês de origem suiça.

Escritos perdidos...

"Ah como sempre desejei estar aqui, junto, contigo, para podermos viver. Para que eu possa amar mais e perceber que o verdadeiro sentido de te amar poderá ser o prazer em olhar você de maneira simples, percebendo que és minha sorte, minha alma, meu sorriso."

Essse trecho escrevi na minha agenda, na contracapa, em 2006. Texto avulso sim, mas com sentimentos ainda a se perpetuarem!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Glee: um vício musical



Don't stop believe!

Não é só levar uma 'topada' e sair cantando, como afirmou Miley Cyrius! Acho que não comentei direito no blog sobre meu outro vício: os seriados! Mas já falei de Grey's Anatomy!Nunca gostei de versões de músicas, principalmente em versões em outras línguas. Às vezes parece embarcar no sucesso dos outros, indica uma falta de criatividade que já não se tem!
Mas ao acompanhar a série Glee, que mostra pessoas com talento, voz e interpretação excelentes, acabei vendo e ouvindo outras possibilidades musicais. Eles não fogem muito da regra das músicas, algumas saem quase idênticas, outras nem tanto! Mesmo assim, pra quem gosta de música e de aprender sobre música verá um bom trabalho da FOX! Confesso que o texto é meio uma "malhação" americanizada em muitas situações!
Um mundo adolescente norte-americano, antenados em todo tipo de tecnologias, ligados no youtube, no que toca nas rádios e o que é ruim de ouvir também!
Um elenco de atores jovens incrivelmente talentosos, que interpretam os DIFERENTES daquilo que conhecemos. Diversidade Glee! Negro, latino, asiática, homossexual, cadeirante, boyzinho, patricinhos, enfim os que são tachados por alguma peculiaridade têm voz no seriado!

Curto vários personagens, mas é impagável ver a interpretação às vezes cômica e dramática de Jane Linch aprontando com sua malícia na pele da contagiante Sue Sylveste! Não posso deixar de citar os personagens brilhantes como Mercedes Jones (Amber Riley), com uma voz poderosaArtie Abrams (Kevin McHale), Kurt Hummel (Chris Colfer), Rachel Berry (Lea Michele), e o mentor do Club, o professor Will Shuester ( Matthew Morrison), além de outros talentos!


A 1ª temporada já está disponivel para download e venda em dvd!
Dia 22/09/2010 aguardamos ansiosos pela 2ª temporada!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Stop for a minute: the new perfect song of Keane! Em parceria com o rapper K'naan

 

Stop For a Minute

Some days, feels my soul has left my body
Feel I'm floating high above me
Like I'm looking down upon me

Start sinking, everytime I get to thinking
It's easier to keep on moving
Never stop to let the truth in

Sometimes I feel like it's all been done
Sometimes I feel like I'm the only one
Sometimes I wanna change everything I've ever done
But too tired to fight and yet too scared to run

And if I stop for a minute
I think about things I really don't wanna know
And I'm the first to admit it
Without you I'm a liner stranded in an ice floe

I feel like a thief who has no face
Made imortal by the grade
Of the drugs you took that day

Sinking in the pain he's been inflicting
Yet he's feeling like the victim
Just a horoscope's to blame

Sometimes I feel like a little lost child
Sometimes I feel like the chosen one
Sometimes I wanna shout out 'til everything goes quiet
Sometimes I wonder why I was ever born

And if I stop for a minute
I think about things really I don't wanna know
And I'm the first to admit it
Without you I'm child and so wherever you go
I will follow

(rap)
And baby you are just beautiful from crown to your cuticles
You held down my two sons, you never frown when duty calls
You know me, I gave you more than you can handle
But you still keep a handle on it, even when I take something beautiful and vandal on it
No more females? Well how come my emails got notes on a scandal
It's like Eve with the apple,
A priest in the chapel
Overcome by the devil's tackle
I'm still shackling the bad til I know
I'm such a hassle every time I let my thoughts go
I get baffled so I hardly pause
I just crossed seas with these gnarly broads
Cos it hurts me just to see what I finally lost
So I guess I'm just a fiend
Consumed by the scene
The stage and the screens
Where it's just me and Keane

And if I stop for a minute
I think about things I really don't wanna know
So I guess I'm just a fiend
Consumed by the scene
And I'm the first to admit it
Without you I'm a liner stranded in an ice floe
The stage and the screens
Where it's just me and Keane

NIGHT TRAIN: o cd da Banda KEANE ! Absolutamente bom!


As músicas continuam com arranjos belíssimos, mas gora também com parcerias. Músicas com duetos em japonês, é a cantora Tigarah. O cantor  Knaan faz uma ótima perceria nesse sensacional EP. Veja as músicas:

1. House Lights
2.Back In Time
3.Stop For A Minute  
4.Clear Skies
5.Ishin Denshin (You’ve Got To Help Yourself)
6.Your Love
7.Looking Back
8.My Shadow

      

domingo, 6 de junho de 2010

Os óculos não disfarsam!



Revelação de identidades, talvez não a definitiva, mas uma delas:

ÓCULOS (Paralamas do Sucesso)

Se as meninas do Leblon
Não olham mais pra mim
(Eu uso óculos)
E volta e meia
Eu entro com meu carro pela contramão
(Eu tô sem óculos)
Se eu tô alegre
Eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu to triste eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém

Por que você não olha pra mim? Ô ô
Me diz o que é que eu tenho de mal ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal


Eu decidi dizer que eu nunca fui o tal
Era mais fácil se eu tentasse
fazer charme de intelectual
Se eu te disser
Periga você não acreditar em mim
Eu não nasci de óculos
Eu não era assim

Por que você não olha pra mim? Ô ô
Me diz o que e que eu tenho de mal ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente tem um cara legal
Por que você não olha pra mim? Ô ô
Por que você diz sempre que não? Ô ô
Por que você não olha pra mim?
Por trás dessa lente também bate um coração

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Drummond: a vida, no seu lado realista-moderno, um pouco romântico!

AMOR


O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um: amor, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.

"Amor" - eu disse- e floriu uma rosa
embalsamando a tarde melodiosa
no cano mais oculto do jardim,
mas seu perfume não chegou a mim.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Muito além...





















O sentido do nada
Transforma-se em tudo
Num nada infindo
Que nada para o fim
De breves vidas afins
De suspiro tépido de mim.

Por mais que seja breve
Leve, não é ela 
Que queima na triste vela
A vida que leva na sela
O calor ameno do viver
Cansado, à espera do vendo.
Que apagará o tormento
Para  mais além do sofrer.

Roteiro Incerto



Vivo ou existo?
Dúvida insana.
Aqui, meu papel é fato
Atuação mundana.

Estou perdido em mim
meus desejos afloram,
Somem. 
Minha alma fala,
Reconhece-se no real.
Analista deste mundo possível.
Neste teatro da objetividade
Da modéstia, da verdade ou da mentira.
Às claras, vejo minha hora de atuar:
Serei coadjuvante?

Deslizes cometi
Percebi depois.
Mudar já não pude.
Caíram as cortinas.
Voltaram os momentos ( atos)
Triste análise da vida.
Agora, protagonista, eu?

Aparências minhas
Foram vistas!
Revistas de meu conformismo
No palco, enlouqueci
Derrapante dos sonhos.

Agora e sempre
Revelar-me, quis.
Traduzir meu mundo.
Tentei!
Perdi-me preso à falsa imagem do roteiro meu.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A morte do meu Nemo!


Não quis acreditar, pois achava que sua recuperação seria imediata. Talvez um estresse aquariano. Mas depois de dias tentando reanimá-lo, não mais o vi nadar. Seu mundo dentro daquele espaço se tornou um nada sem nadar mais pra nada.
Costumava trocar a sua água regularmente, quando a coragem deixava. Me procupava com ele. Sempre ao som das músicas de meu celular, ele era readaptado às novas águas. Hoje, retirei-o de casa, mas o som das canções nos acompanhavam...
Lembrarei de sua boca abre e fecha ao receber o alimento. O barulho do motor de ar já fazia parte dos ruídos de casa. Falta algo. Falta meu nemo!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Days go on... Off I go


Grey's Anatomy tem me proporcionado muita coisa, muitos sentimentos inesperados, intensos. Chorar é comum assistindo a essa série. O que mais tenho feito é descobrir talentos; descobrir artistas que fazem sucesso longe daqui, mas que estão, agora, mais próximos de mim. Sou muito chato em relação a músicas. Não é qualquer "som" que se deve denominar música. Acostumado a ouvir bons arranjos, ótima melodia, letras que são bons manuscritos, conheci Greg Laswell. Não sei muito a seu respeito, só sei que compõe belas canções, que ouço diariamente como OFF I GO, DAYS GO ON, How the day sounds e High and Low!!!
Apreciem-no!! Vale muito a pena, caso goste do que é agradável não só aos ouvidos, mas ao espírito!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A presença do erro



Errar no início de uma temporada não vale muito. Tentar perceber o quanto vejo as pessoas ao meu redor estão aflitas, preocupadas em melhorar seus dias. Decepções me acordam, fazem-me pisar no chão, sonhar menos, uma vez que a realidade chega impiedosa. Não queria perceber o mundo. Queria perceber a mim mesmo.
Enough! I'm done!!!

Simplesmente Grey's Anatomy

 Não consigo dizer ou escrever o quanto sou aficcionado por essa série. Uma história que mudou a minha vida. Nada é pra sempre, sei disso. Mas ainda não sei como superar a perca de algo que seria "pra sempre". Seria "pra sempre" viver. Seria "pra sempre" sonhar. Seria "pra sempre" sorrir. Seria "pra sempre" beijar. Seria "pra sempre" abraçar. Seria "pra sempre" olhar. Seria pra sempre, seria.
Seria talvez um momento de ver o quanto sou humano, frágil, indefeso, incompleto. Por mais que tente, sou humano. Não queria ser, afinal, a dor não me acompanharia. Mas de que adiantaria, se não iria sentir. O sentir é que me faz viver pra ver se um dia não sentirei mais.