domingo, 30 de agosto de 2009

Silvia Rafaella, minha amiga, cada vez mais DEFINITIVA!!!


Olá, colega!!!

Como tenho que seguir o que manda o protocolo: PARABÉNS!!! Mas isso sempre é muito formal, e entre amigos a formalidade deve ficar de lado um pouco.
Não quero que veja este dia como aquele a partir do qual ficarás mais velha. Quero que se lembre que hoje é um momento de tentar esquecer as lágrimas desperdiçadas, às vezes, por bobagens da imaturidade. De tentar esquecer aqueles dias de frio que não te deram coragem para enfrentar o mundo. De tentar esquecer as noites de solidão em que olhavas para as brechas da telha e vias, mesmo assim, um reflexo de felicidade.
Os nossos amigos não precisam ouvir sempre o quanto nós os amamos, precisam apenas de nós por perto, de nossas palavras confortantes ou até, e fundamental, de besteiras ditas sem propósito. Não preciso dizer o quanto és importante para mim, porque não tenho como medir os sentimentos.
Alguns fatos marcam nossas vidas para sempre, determinam uma adaptação, quem sabe até difícil, mas desde o nosso convívio na busca daquele dinheiro sofrido do recenseamento, um dos marcos foi sua amizade. Pudemos aprimorá-la nas nossas andanças via faculdade. Com certeza, serão momentos inconfundíveis, prova disso foi a falta que senti de você quando me aventurava em terras paraibanas.
Como falar para nossos amigos se torna um pouco complicado, seu aniversário faz eu te desejar não somente bons momentos em sua vida, mas faz irradiar de nós todas as boa energias que te fazem esbanjar este sorriso que deste agora.
Na correria desses nossos dias de agonia escolar, uma das coisas que me faz relaxar é ter sua amizade por perto, para sempre podermos colocar os assuntos de nossos causos amorosos, muitas vezes, cômicos. Você é minha confidente, minha amiga. Obrigado por tudo!!!
Desejar pode ser insano, portanto, eu quero que sejas feliz, já que teu sorriso e tua alma são sinônimos de felicidade. Muita saúde, paz, amor, sorte e dinheiro no bolso. Ah, e dentre de pouco tempo que sejas convocada para o banco.

Um grande abraço de seu amigo louco e teimoso, Vinícius Almeida Silva.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Todo mundo espera alguma coisa de um fim de semana!!!



A ânsia por mais um fim de semana conturbado, deixa- me aéreo. Os compromissos diários devem ser cumpridos, afinal, tem-se muita conta pra pagar. Mas sempre crio aquela expectativa de que algo diferente vai acontecer. De que o inusitado poderá mudar as nossas vidas. De que os olhares que nos perseguem pelos cantos, nos olharão de mais intensamente, convidando-nos a arriscar.
Os fins de semana sempre me remetem a estabelecer um paradoxo temporal. Se a semana começa sempre penso o quanto ela será sacrificante, sem fim. Se mais uma semana termina: “Como se passou rápido”!! SEMPRE FICO NESSE MEIO TERMO. Gosto do fim, não necessito do início, mas estou incluído nele.
Prefiro sempre me referir aos dias, porque estabelecer critérios de divisão de tempo por semana, as deixa complexas, difícil de sairmos dela ou de entraremos nela. A sequencia dos dias me fazem promulgar o tempo pra o que devo ou não fazer. Mas, a partir dessas reflexões, o desejo de querer promulgar algo exclusivamente para mim, tenta se sobressair, então prefiro não mexer nas horas, por mais que eu sempre espere algo que elas me trarão. Podem ser palavras infortunas, sorrisos discretos, acenos simples de adeus, ou simplesmente, passos cujos rastros não quero seguir.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Clarice Lispector: minha musa literária!!!


... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso.

Clarice Lispector

sábado, 8 de agosto de 2009

A bagagem das adaptações diárias

Ah, como é chato tentar se adaptar às mudanças. Não me refiro apenas às cotidianas, como trocar de óculos ou com aquele seu cd que está arranhado. Sempre considero difícil é adaptar-me ao que as circunstâncias ingratas que o tempo e a vida nos impõem.

Não sou muito fã do sofrimento, por mais que tenha sido uma adaptação já tolerável. Ontem foi fácil quando se chega ao hoje. Ontem foi um sim, hoje disponho de um não. Nesse embate de palavras com palavras, sempre ficam aquelas que são mudas, ouvem bem, mas são surdas, incapazes, sem coragem de se revelar seu som. Sei que elas não dizem nada, mas a mim tracejam um rumo de angústias que podem ser demonstradas em simples balançares de mãos, em singelos cumprimentos diários dizendo que a vida está passando e eu fico sempre nas frestas de olhares recatados, promíscuos.

Agrada-me, no entanto, que viver será sempre um ensinamento. Por mais que já tenhamos aprendido o valor de nossos sonhos, que não são fantasiosos sempre, encontrar-se com uma realidade que nos deixa confortáveis diante de nós mesmo, já é um grande consolo.

Sempre terei óculos para me acostumar, livros perdidos que encontrarei e pensarei o quanto fui ridículo em desprezá-lo, filmes que não pude ver no cinema, mas, essencialmente, haverei de buscar todas as coisas que me fazem bem, que me fazem sair à noite ou ficar em casa diante dos sons de minhas memórias!!!